Noves fora nada. A prova de que o absoluto e negro zero, resultado de aferiçoes e adições, somas e sumas, recuas e derivas é, também, a ordem pela qual me estou a reger. O zero autentico. Involucro vazio nos dias bons, amargo e amorfo no resto. Nao sinto. E ainda bem. Nao gostaria de sentir aquilo que me fazes sentir. Gosto da imagem passada, gosto do ter presente a tua ideia. Gosto de ti sem saber porquê. Como se ainda fossem necessarias razões para gostar de estar contigo, depois de tudo o que fomos. Sou um erro de cálculo constante, uma rota mal calculada, o trajecto a evitar. Sei que se continuar para o poente hei de te encontrar, porto seguro de abraços.Nao o sei.Acredito que sei. Mas preciso de uma prova dos nove.
E enquanto esperas pela ideia que nunca surge, nao notas que o chao te fugiu debaixo dos pes e que estas preso ah tua vida por habito.
Habituaste-te a viver.
A Morte por imposto devia ser institucionalizada.
A Morte devia ser um imposto. A vida devia ser cara
A Instituiçao devia ser a Morte. O Imposto devia ser Morto.
A Morte devia ser-te cara. A vida Morta.
a deriva e' a rota do inconsequente
onde parar e' morrer.
ah tona do que podias ter navegado, destroços falidos de paragens remotas
sufocam suavemente num grito contido